terça-feira, 3 de maio de 2011


BATE-BOCA NA VOTAÇÃO DO PROJETO DO AUMENTO DOS PROFESSORES DE BARROQUINHA


QUEM ESTUDOU MAIS GANHARÁ  MENOS 
E AUMENTO NÃO SERÁ RETROATIVO A JANEIRO
O clima esquentou durante a Sessão da Câmara de Barroquinha realizada na última sexta-feira (29). A Polêmica surgiu em torno do projeto enviado pelo executivo, que adequa   o salário dos professores ao Piiso Nacional. Com o plenário lotado de docentes,  o presidente da APEOC de Barroquinha, Antonio Francisco, iniciou suas palavras revelando que o projeto não  está de acordo com o que ficou firmado entre a entidade e o Prefeito Ademar Veras (foto). Um dos pontos foi em relação à retroatividade. O PCCR reza que tem que ser a janeiro, mas no projeto do prefeito está escrito abril. Ainda segundo o o presidente da APEOC, pelo projeto enviado pelo executivo, professores com nível superior terão equiparação menor do que professores com nível médio, sem falar que professore do PEB I não estão tendo direito a 1/5 da carga horária para planejamento e outras atividades pedagógicas, o que causou revolta nos quase 70 professores que estavam presentes no plenário. Mas o que mais causou revolta foi a constatação de uma prática comum entre prefeitos do interior. Os professores notaram que havia um "aspone" anotando seus nomes, como se fosse na época em que as pessoas se reuniam em grupos, lá na ditadura. No caso, segundo os educadores, os nomes seriam entregues na Secretaria de Educação, para possíveis punições. Pra fechar o dia, de repente surge, em meio ao pronunciamento de Antonio Francisco, o Prefeito Ademar Veras (PTB) em pessoa, como se a Câmara fosse uma extensão do poder executivo. Ele teria ido até lá para rebater as acusações de falta  de compromisso com a equiparação dos professores. Em seu discurso, justificou que o TCM não aconselhou a prefeitura a pagar o retroativo a janeiro. Já em relação ao índice linear, afirmou que não poderia conceder, pois ultrapassaria o índice da Folha de pagamento.
Abrindo espaço em seu discurso para perguntas, muitos professores reivindicaram do prefeito, além da equiparação salarial, melhorias para educação. Uma das escolas citadas, foi a Escola da Ilha do Xavier, que segundo uma professora, vem funcionando com 4 alunos na sua sala. O prefeito disse que a referida escola só foi aberta para socializar a comunidade e não para aumentar a Folha de pagamento. O vereador Valdécio (PSB) ainda tentou entrar em acordo com o prefeito para que o projeto fosse revisto, na tentativa de atender os anseios dos professores, mas  o prefeito não concordou. Agora o negócio pegou fogo mesmo foi quando o Vereador  Vicente Veras (PSB) afirmou que o discurso do prefeito era “balela” e que não acreditava em suas  promessas mentirosas. Vicente disse ainda que a história de não poder conceder reajuste porque a folha está superlotada é mentira. Em seguida, Vicente Veras, e os vereadores  Valdécio, Andreína e Carmélia se retiraram da sessão, causando tumulto e acirrando os ânimos. O projeto acabou não sendo votado e pode voltar a plenário na próxima sessão. Detalhe: O Prefeito é professor. Vixe, nem sei se o blog pode revelar isso. Vou perguntar aos advogados dele. E a foto? Será que pode postar também? Vixe de novo.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial