terça-feira, 10 de maio de 2011

Confira a história do JN

Em 1º de setembro de 1969 foi ao ar a primeira edição do Jornal Nacional

Primeiro JNPrimeiro JN
1969 - Nasce o Jornal Nacional
O Jornal Nacional foi o primeiro programa em rede nacional gerado no Rio e retransmitido para todas as emissoras da rede. A equipe de jornalistas do JN conseguiu, em pouco tempo, transformá-lo no mais importante noticiário brasileiro, alcançando altos índices de audiência. Hilton Gomes, ao lado de Cid Moreira, abriu a primeira edição do JN anunciando: "O Jornal Nacional, da Rede Globo, um serviço de notícias integrando o Brasil novo, inaugura-se neste momento: imagem e som de todo o país". Cid Moreira encerrou: "É o Brasil ao vivo aí na sua casa. Boa noite".


Cid Moreira e Sérgio ChapelinCid Moreira e Sérgio Chapelin
1972 - Surge uma dupla histórica
Sérgio Chapelin substitui Hilton Gomes na apresentação, passando a dividir a bancada do JN com Cid Moreira. Cid e Sérgio formam a dupla que por mais tempo apresentou o Jornal Nacional até hoje. Apenas nessa primeira fase, foram 11 anos consecutivos no ar.


Glória Maria, ao vivo.Glória Maria, ao vivo
1977 - O fato ao vivo

Glória Maria é a primeira repórter a entrar no ar, ao vivo. Mostrando o movimento de saída de carros do Rio de Janeiro, no fim de semana, ela estreia os equipamentos portáteis de geração de imagens.



Novas tecnologiasNovas tecnologias
1978 - Tecnologia e agilidade

O Jornal Nacional promove mudanças com a utilização de novas tecnologias: o filme 16 mm começa a ser substituído com a instalação da ENG (Eletronic News Gathering), que permite a edição eletrônica de videoteipe. E a edição em VT dá muito mais rapidez à operação do telejornalismo, que, até então, perdia muito tempo com a revelação do filme.

Cid Moreira e Celso FreitasCid Moreira e Celso Freitas
1983 - Nova dupla na bancada

Celso Freitas assume a apresentação do Jornal Nacional, substituindo Chapelin na dupla com Cid Moreira.


  1989 - Um novo visual
Em maio deste ano, sai o apresentador Celso Freitas e retorna Sérgio Chapelin, refazendo a dupla com Cid Moreira. O Jornal Nacional estreia nova abertura e novo cenário. Os "selos" deixam de ter moldura e passam a tomar todo o fundo do cenário.








  1991 - Aldeia Global
Pela primeira vez na história, uma guerra é transmitida ao vivo pela TV. O Jornal Nacional mostra, em tempo real, as imagens do conflito no Golfo.







  1994 - 25 anos unindo o Brasil
Pela primeira vez, uma cobertura de Copa do Mundo é ancorada ao vivo do país-sede, os Estados Unidos. Carlos Nascimento apresentou as reportagens e informações sobre a seleção brasileira direto das cidades onde jogava a seleção.

Também em 1994, o Jornal Nacional completa 25 anos e Cid Moreira encerra a edição com texto comemorando o aniversário.


  1996 - Uma nova era
O diretor da Central Globo de Jornalismo, Evandro Carlos de Andrade, que tinha assumido o cargo em julho do ano anterior, promove uma grande mudança no JN: Cid Moreira e Sérgio Chapelin passam a bancada para William Bonner e Lillian Witte Fibe.




  1998 - O JN hoje
Nova mudança na bancada do JN: Fátima Bernardes substitui Lilian Witte Fibe e forma a dupla que está no ar hoje, com William Bonner.






  2000 - Por trás das câmeras
O jornal sai do estúdio e passa a ser apresentado de dentro da redação. O telespectador pode ver a equipe envolvida na realização do telejornal, tanto na abertura quanto no início e fim de cada bloco. Um conceito que leva para dentro da casa do público a própria redação do Jornal Nacional.




 2001- Qualidade premiada

O Jornal Nacional é indicado para o Prêmio Emmy com a cobertura dos atentados de 11 de setembro nos EUA. Naquele dia, sete em cada dez famílias brasileiras estavam sintonizadas no JN. Também em 2001, o programa conquista o Prêmio Esso de Jornalismo, na estreia da categoria telejornalismo, com o trabalho "Feira de Drogas". É, ainda, o ano da estreia do site do Jornal Nacional.



  2002 - Um ano marcante

Na cobertura da Copa do Mundo, Fátima Bernardes apresenta o Jornal Nacional ao vivo da Coreia do Sul e do Japão, longe de cenários de televisão e sempre perto da seleção.
Na cobertura das Eleições 2002, o Jornal Nacional promove, pela primeira vez na história, rodadas de entrevistas, ao vivo, no próprio cenário, com os quatro principais candidatos à presidência da República. No dia 28 de novembro, o presidente Lula fica ao lado de William Bonner durante todo o Jornal Nacional.
No dia em que se confirma a morte do jornalista Tim Lopes, assassinado brutalmente em pleno exercício da profissão, o JN encerra sua edição com uma imagem inédita: os profissionais do Jornalismo, reunidos numa salva de palmas a Tim Lopes, na redação da TV Globo, no Rio de Janeiro.
2006 - Um Brasileiro no espaço
No Brasil, no mundo, no espaço. Assim como na Copa do Mundo de 2002, Fátima Bernardes repete o formato de sucesso e apresenta o Jornal Nacional do país do Mundial, a Alemanha, trazendo os destaques da seleção brasileira e do tetracampeonato da Itália.
Num dos maiores projetos da história do Jornal Nacional, Pedro Bial percorre o Brasil na "Caravana JN" durante dois meses - de 31 de julho a 29 de setembro -, trazendo os anseios dos eleitores brasileiros de todas as regiões do país. A cada duas semanas, o JN foi apresentado, ao vivo, por William Bonner e Fátima Bernardes, de uma cidade representativa de sua região.
No dia 10 de abril, num link direto com a Estação Espacial Internacional, William Bonner entrevista o astronauta Marcos Pontes, o primeiro brasileiro a viajar pelo espaço.

2007 - Tragédia em Congonhas e o Papa no Brasil

A visita do Papa Bento XVI ao Brasil foi em maio, mas desde abril o JN já mostrava reportagens com os preparativos para receber o pontífice. Durante a visita, Fátima Bernardes apresentou o jornal nos locais em que o Papa esteve.
Em julho, aconteceu a tragédia com o Airbus da TAM, em Congonhas. William Bonner apresentou o jornal de São Paulo, com participação, ao vivo, dos repórteres no local do acidente. O JN revelou também que o avião pousou com um dos reversos, que ajuda a frear a aeronave, travado.
Em setembro, foi realizado o Pan do Rio de Janeiro. Fátima Bernardes apresentou o jornal de alguns locais de competição. Reportagens mostraram também ao longo do ano exemplos do poder do esporte como instrumento de inclusão social.


2008 - Coberturas marcantes
A cobertura do sequestro da jovem Eloá Pimentel, de 15 anos, pelo ex-namorado, que resultou em uma tragédia em outubro de 2008, rendeu ao Jornal Nacional a quinta indicação em sete anos ao Emmy Internacional, o Oscar da televisão mundial.
Em novembro, William Bonner foi a Washington cobrir a eleição americana histórica, que consagrou Barack Obama, o primeiro presidente negro da História dos Estados Unidos.
Enchentes provocaram uma tragédia em Santa Catarina e, mais uma vez, o apresentador e editor-chefe do JN deixou a bancada para acompanhar o drama dos mais de 1,5 milhão de brasileiros afetados pelas chuvas no estado. Num voo de helicóptero, Bonner mostrou a destruição que a chuva provocou.

 2009 - JN 40 anos
Em 2009, o JN completou 40 anos. Para celebrar a data, repórteres foram entrevistados por Fátima Bernardes e William Bonner na bancada do JN, numa homenagem a todos aqueles que ajudam a fazer o telejornal diariamente.
A aviação mundial teve uma tragédia histórica: o voo Air-France 447 desapareceu na rota entre Rio e Paris, com 227 pessoas a bordo.
Uma nova gripe assolou o mundo e o Brasil chegou a ter a quinta maior taxa de mortalidade pela gripe H1N1.
E o mundo chorou a perda do rei do Pop: Michael Jackson morreu, após sofrer uma parada cardíaca.

 2010 - JN no Ar
Pouco mais de oito minutos. Esse é o tempo do vídeo ao lado, que destaca trechos de reportagens das principais coberturas jornalísticas do Jornal Nacional em 2010.
Logo no primeiro mês de 2010, duas tragédias: o deslizamento de terra em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro; e o terremoto no Haiti.
Em abril, o deslizamento no Morro do Bumba, também no Rio. As casas tinham sido construídas sobre um antigo lixão. E, em junho, a cheia do Rio Mundaú castigou a cidade de Rio Largo, em Alagoas, destruindo bairros inteiros.
Em julho, o Brasil perdeu para a Holanda e foi eliminado ainda nas quartas-de-final da Copa do Mundo. No mesmo mês, o goleiro Bruno, do Flamengo, foi preso, acusado pelo desaparecimento de Eliza Samudio.
Entre agosto e setembro, o Jornal Nacional decolou com o seu projeto especial para as eleições 2010, o JN no Ar. Em novembro, foi eleita a primeira mulher presidente do Brasil: Dilma Rousseff. E o Rio de Janeiro fica em estado de alerta após o confronto entre policiais e traficantes durante as ocupações da favela Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão.

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